O Cruzeiro venceu bem o jogo de ida das quartas de final da Sul-Americana, derrotando o Libertad por 2 a 0. Apesar da boa vantagem para o jogo de volta, Matheus Pereira pregou que a equipe precisa manter os pés no chão.
Foi 2x0, mas poderia ter sido mais, mas é pé no chão, tranquilo, a gente sabe que foi um resultado bom, um resultado positivo, mas são jogos de duas mãos, então tem que ter muita tranquilidade. A vitória é importante, traz confiança, mais ainda do que a gente já tem.
Com a mudança do esquema, além de o time ter conseguido desenrolar com mais naturalidade o jogo entre os homens de frente, algumas peças também voltaram a aumentar o nível técnico.
A principal delas é Lucas Romero, que retornou à função de primeiro homem, algo que não faz quando atua junto de Walace entre os titulares. Neste momento, o Cruzeiro desempenha melhor quando apenas um deles está em campo - e o argentino vive fase física e técnica superior - para jogar ao lado de Matheus Henrique, o mais regular da equipe desde que chegou.
Lautaro Díaz também voltou a jogar bem. Se em outros jogos "bateu cabeça" para achar espaços como segundo atacante, em Assunção ele conseguiu brechas chegando de trás, com possibilidade de se aproximar de Kaio Jorge ou fazer jogadas pelo fundo. Não tem refino técnico, mas ajuda muito quando tem liberdade para se movimentar com e sem a bola nos pés.
O desafio da manutenção desse esquema é o cobertor curto no atual momento do elenco. Jogar com três atacantes significa, quase que de forma obrigatória, mudar o esquema quando um dos três é substituído. É um desafio da comissão, caso haja escolha pela sequência desse estilo de jogo.
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